Querido diário, como vai?

08/06/2010 at 23:59 (Dia-a-dia)

Hola personas. Como ván ustedes? Falo muito espanhol hein? Buenas pessoas, faz muito tempo que não venho aqui. Muito mesmo. Me surpreendo que passei tanto tempo sem escrever, tendo passado por tantas coisas.

Mas alguns ”news from da roots” que consegui lembrar agora:

Viajei pra São Paulo. Campinas, mais especificamente, mas passei pela grande metrópole brasileira. Fui pro congresso anual da engenharia de alimentos – SEMALIM (Semana da Engenharia de Alimentos) na Unicamp. Palavras pra definir o estado: “tem tanta estrada… tanta casa… tanta coisa… tanta luz… meu Deus, eu odeio essa m**** de estado.”

Palavra pra definir o evento: incrível.   Contato com gente do Brasil inteiro, contato com profissionais atuantes na área, palestras legais. Enfim, uma experiência muito boa. Fora as horas rindo com um pessoal bacana que conheci por lá. E a oportunidade de re-conhecer alguém.

Não re-conhecer de reconhecer alguém, de ver alguém e identificar, mas sim de deletar todos os conceitos que se tinha de alguém e reformá-los. Fiz isso algumas vezes por lá, e me surpreendi. Passei a admirar e a gostar de pessoas que eu anteriormente tinha certo asco e desprezo. O mesmo vale pro contrário. Passei a admirar menos e a desgostar de algumas outras por faltas bobas, mas ainda assim, faltas.

Por sinal… até falei essa frase a um tempo atrás: “muitas coisas mudam. Contudo, outras nunca mudam.”. Não, não consegui ser menos intolerante. Na realidade consegui ser mais cego e menos preocupado… Como diria o Syllah: “BRASIL, f***-se!”.  Mas algumas coisas ainda continuam tabus e imperdoáveis.

Mas bueno, continuando… Tenho arranjado alguns bicos de fr33lancer (que de free não tem nada hahahaha) e isso tem me consumido um considerável tempo. Além de todos os compromissos sociais, que por mágico, vêm surgindo todos os dias.

Cacildis, isso realmente tá um “meu querido diário” hahaha.

Mas continuando linhas de raciocínio não-lineares: hoje eu vi uma cena muito casca. Era cedo da manhã, quando eu ia pegar o ônibus para ir me encontrar com um amigo no shopping. Um grande amigo que talvez esteja partindo dessa pra melhor (indo pra Europa… QUASE te fiz pensar que ele ia morrer, né?).

Mas cheguei na parada e vi uma mulher com um bebê no colo. Bebê bem bonitinho até, risonho e faceiro. Serelepe pimpão. E então veio um senhor com uns 80 anos (aparentava ao menos…) e abriu um sorriso tão largo quando viu o bebê que não teve como não se render. O bebê correspondeu o sorriso e parecia que as duas gerações se curtiram durante alguns segundos que pareceram muito tempo.

O encontro do novo e do velho. Do que o tempo ainda não degradou, e do que já muito viu o tempo passar. Muito, muito foda.

Bueno, queria compartilhar esse singelo momento que pra ti, que lê agora, é grande porcaria e parece devaneio de um drogado qualquer, mas foi realmente um momento muito casca.

Além de outros fatos interessantes que eu comento em um outro post.

E segue uma listinha de sugestões:

Ghost in the Shell (SAC e SAC 2nd GIG) – anime cyberpunk (ou pós-cyberpunk) excelente. Trama envolvente e tema maduro. Versa sobre uma unidade de elite da polícia japonesa em um futuro onde quase todos são ciborgues ou tem grande número de próteses robóticas. Recomendo e MUITO. Já figura na lista de melhores animes que eu já vi fácil.

– Barrinhas de chocolate Maxi da Bauduco. Enquanto eu escrevia esse texto eu devorei 5 dessas barrinhas e nossa… Poderia comer mais umas 2 caixas tranqüilo.

– Pra quem gosta e tem como, jogo Starcraft II. Estratégia futurista. Sim, estou num momento meio futurista.

Revista Galileu, em especial a edição do mês de agosto com matéria de capa “A Internet está deixando você burro?”. MUITO boa matéria, além de uma matéria incrível sobre os gênios brasileiros (que, óbvio, ninguém conhece).

Tinha mais uma penca de coisas pra recomendar mas não lembro. Então fica pro próximo post, como o resto dos fatos místicos.

When the sun shine shines down on you
There’s no matter what you do
Everything will turn out right

música Victory – Allen & Lande

L.

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